Segundo dados da Anistia Internacional (2022), o Brasil desponta no "Relatório de Ataques Letais e Evitáveis", como o país mais perigoso no mundo para os defensores dos direitos humanos, registrando 58 assassinatos em 2022. A ativista, Yalalorixá e liderança quilombola Mãe Bernadete Pacifico, foi brutalmente assassinada em agosto de 2023, ela enfrentava conflitos em torno do direito à terra.
A Coordenação Nacional de Articulação das Comunidades Negras Rurais Quilombolas (CONAQ), movimento social do qual Mãe Bernadete era dirigente, tem denunciado o aumento da violência no campo contra quilombolas, nos últimos 10 anos foram registrados mais de 30 assassinatos de quilombolas no Brasil, segundo a CONAQ.
Neste sentido, uma das formas de combater a escalada na violência contra os defensores dos direitos humanos, se dá na institucionalização de mecanismos efetivos de proteção, bem como o combate à discursos estigmatizantes acerca dos direitos humanos, principalmente por parte de grupos neoconservadores do Brasil.
Luta histórica, desleal e injusta, a parcela da sociedade dominante não por ser maioria mas pelo seu poder, destruiu e continua destruindo quem se torna obstáculo para efetização de seus anseios.
As lutas pela terra e riquezas minerais são históricas e fazem parte do processo colonizador dominante, que usa da violência para a pilhagem.